Passeio da CBA
«Não são as pessoas
que fazem as viagens, mas as viagens que fazem as pessoas».
John Steinbeck
No 2 de Junho os sócios da
Casa da Beira Alta realizaram a tradicional visita anual a um concelho das
Beiras, tendo este ano a escolha recaído sobre o concelho da Mêda, com
passagens por Longroiva, Mêda e Marialva.
No trajeto até Longroiva, a presidente da Direção, Ilda Marques, e Teresa Loureiro, contaram as Lendas alusivas a Longroiva
e à Mêda. Em Longroiva fomos recebidos pelo vereador do Pelouro da Cultura, Dr.
Anselmo, que agradeceu a visita ao concelho e enunciou as suas potencialidades
económicas e turísticas. Ofereceu depois à presidente da CBA lembranças
alusivas ao concelho. Ilda Marques agradeceu a amável receção e ofereceu
também uma lembrança da CBA.
Seguiu-se uma visita guiada às
renovadas termas de Longroiva, guiada pelo Engº. Campos que mostrou as modernas
instalações e as várias valências aí disponíveis. A visita terminou com um
Porto de Honra à base de produtos regionais: vinhos e licores,
amêndoas, figos, doçaria tradicional, etc.
Retemperadas forças, sempre
acompanhados pelo Dr. Anselmo, partimos em direção à Mêda. Aí visitámos a Adega
Cooperativa que nos brindou com uma prova dos afamados vinhos da região.
Dirigimo-nos depois à bem apetrechada loja gourmet «Vinho & Eventos», do
Sr. Janeiro, que ofereceu uma prova de produtos da região (vinhos, licores,
doces tradicionais, compotas, amêndoas, figos, etc). Tal como na Adega, os sócios tiveram a
oportunidade de adquirir alguns dos produtos da região.
Seguiu-se um saboroso almoço no restaurante «Sete e Meio», constituído por entrada de enchidos regionais,
«posta pobre», um apreciado doce caseiro, café e digestivos.
Após o repasto, que a todos
agradou, deslocámo-nos para a bela aldeia histórica de Marialva. Aí tivemos uma
visita guiada pelo diretor do Posto de Turismo ao interior da cidadela. No
decurso da visita tivemos a oportunidade de: ouvir a sua história, desde as
origens até ao seu progressivo abandono a partir de finais do séc. XVIII;
observar o aspeto geral, a torre de menagem, a cisterna, o pelourinho e a malha
do casario arruinado em que, no espaço de cada casa, está plantada uma oliveira;
visitar mais demoradamente a Igreja matriz de Santiago, o seu muito apreciado
altar barroco, esculturado em talha (não dourada), as cruzes que atestam a
presença templária, e a maneirista capela do Senhor dos Passos ou da
Misericórdia com o seu curioso púlpito exterior.
Já no exterior da cidadela
visitámos a Capela de Nossa Senhora dos Remédios e apreciámos os vários
ex-votos aí expostos, importante repositório de pintura «ingénua» e preciosa
fonte de informação sobre a sociedade que os criou.
Adquiridas as últimas recordações no
Posto de Turismo e cerejas a habitantes locais, pelas 18 horas rumámos ao
Porto. Na viagem de regresso, viu-se o vídeo do jantar comemorativo da CBA,
ouviu-se boa música de cantautores portugueses, declamou-se poesia e até se
sorteou pelos passeantes uma garrafa de licor adquirida na «Vinho & e
Eventos».
Pelas 21 horas chegámos ao Porto,
com boa disposição e alegria estampadas nos rostos pela forma como o passeio
decorreu.
Resta-nos agradecer a amabilidade
de quem nos recebeu, Dr. Anselmo, Engº. Campos, Sr. Janeiro, diretor e
funcionários da Adega Cooperativa da Mêda e diretor do Posto de Turismo de
Marialva.